A mortalidade materna continua sendo um desafio de saúde pública no Brasil e no mundo.
O Governo Federal tem buscado estratégias para reduzir os índices alarmantes de mortes evitáveis de gestantes e puérperas. No Brasil, uma das metas recentes é a redução de 25% na mortalidade materna até 2027, por meio de políticas públicas voltadas para a melhoria do acesso e da qualidade do atendimento à saúde da mulher.
O Que Causa a Mortalidade Materna?
A mortalidade materna ocorre, na maioria dos casos, por complicações que poderiam ser evitadas com acompanhamento adequado. Entre as principais causas estão:
Hipertensão e pré-eclâmpsia
- Hemorragias no parto ou pós-parto
- Infecções e complicações pós-operatórias
Aborto inseguro
- Falta de acesso a serviços de saúde de qualidade
- A falta de assistência adequada e desigualdades sociais agravam o problema, tornando ainda mais urgente a necessidade de medidas efetivas.
Principais Estratégias Públicas para Reduzir a Mortalidade Materna
- Ampliação do Pré-Natal de Qualidade
O pré-natal é essencial para identificar e tratar precocemente fatores de risco. As políticas públicas têm investido na qualificação de profissionais de saúde, ampliação do acesso a exames e acompanhamento adequado, garantindo que gestantes de todas as regiões recebam assistência adequada.
- Melhoria no Atendimento Obstétrico e Parto Humanizado
A humanização do parto e a capacitação de equipes médicas para lidar com emergências obstétricas são fundamentais. A redução do número de cesáreas desnecessárias e o incentivo ao parto normal seguro são ações promovidas pelo Ministério da Saúde.
- Qualificação da Assistência no Puerpério
Muitas mortes maternas ocorrem após o parto. Por isso, é essencial o acompanhamento da mulher no pós-parto, com consultas regulares, suporte psicológico e acesso a serviços de emergência.
- Combate à Mortalidade Materna por Aborto Inseguro
O acesso a métodos contraceptivos, planejamento reprodutivo e acolhimento humanizado em casos de complicações por aborto são estratégias importantes para reduzir riscos à saúde da mulher.
- Expansão do Programa Mãe Brasileira
O programa federal visa integrar serviços de assistência materno-infantil, melhorar a infraestrutura das maternidades e garantir que mulheres em situação de vulnerabilidade tenham acesso a atendimento de qualidade.
- Implementação de Protocolos de Emergência
Criar protocolos padronizados para atendimento em situações de emergência obstétrica pode salvar vidas. Treinamento de equipes médicas e criação de unidades especializadas são medidas fundamentais.
Conclusão
Reduzir a mortalidade materna é um compromisso que exige investimentos em políticas públicas eficazes, fortalecimento do SUS e combate às desigualdades no acesso à saúde. Cada ação voltada para o cuidado da gestante e da puérpera representa um passo importante para garantir que toda mulher tenha uma gestação e um parto seguros, promovendo o direito à vida e à saúde.
O que você acha dessas estratégias? Já teve alguma experiência com os serviços de saúde materna? Compartilhe sua opinião nos comentários!