O relacionamento mãe-filho é simplesmente a base para o futuro social da criança.
Através dessa relação, a criança adquire a noção de si mesma, como um exemplo para todos os vínculos na vida adulta.
As conversas e músicas tranquilas, o olhar direto, o sorriso terno, entre outras maneiras, contribuirão para enfrentar os desafios da vida.
Essa interatividade proporciona a satisfação entre mãe e filho, resultando num sentimento de reciprocidade: a mãe se sente capaz por cuidar do seu bebê e seu filho desde de cedo, acumula ótimas experiências em sua vida.
Quando a mãe passa por várias ocorrências de estresse e pelo nascimento traumático ou de risco do bebê, possui maior dificuldade para estabelecer esse vínculo no início da relação mãe-filho e normalmente são extremamente vigilantes na relação futura com o filho.
Problemas quando não se estabelece esse vínculo seguro mãe-filho:
- irritabilidade, distúrbios da alimentação e na hora do sono, cólicas no bebê;
- a criança sofre um atraso no seu desenvolvimento;
- mau comportamento;
- alterações nas suas funções vitais: nutricional, crescimento e/ou obesidade;
- desleixo dos pais em relação aos cuidados do pequeno e maior risco de abandono;
- violência contra a criança;
Quando os bebês se beneficiam de um adequado vínculo com as mães:
- ao receber os devidos cuidados e carinho suficiente, desenvolverão seu ego de forma apropriada;
- apresentam maior autoestima;
- são bem mais independentes e capacitados;
- possuem habilidade de relacionamento com outras pessoas e enfrentam menos problemas sociais e emocionais;
- mantém maior vínculo com a família;
Os papais também ganham com essa proximidade, consolidando sua capacidade, autoconfiança e autoestima, o que contribui para a continuidade de uma conexão afetiva familiar duradoura.