Como educar num mundo frenético e hiperexigente?
É uma questão contemporânea. Como conseguir que uma criança fique quieta observando com calma o que a cerca? Como ensiná-la a esperar antes de ter, pensar com motivação para aprender sem medo de se esforçar? Como educar crianças hiperestimuladas pelo volume de atividades ou pelo uso excessivo de dispositivos tecnológicos? Como torná-las protagonistas de sua própria educação? Essas são algumas questões que afligem pais e professores em meio a tantas mudanças e avanços tecnológicos.
De leitura fácil e didática, Educar na Curiosidade (Educar en el asombro, já na 16ª edição na Espanha e publicado na Itália e Coreia) traz à tona esse cenário em que crianças desde cedo já possuem agendas repletas de compromissos e têm a sua atenção voltada para os mais diversos estímulos externos. Um cenário em que a tarefa de educar torna-se um verdadeiro desafio.
Os pais precisam saber educar e dialogar com os filhos
A educação nos dias é bastante exigente. Os pais são os principais educadores nesta tarefa tão complexa e cheia de obstáculos. As crianças não podem ficar privadas do diálogo flexível de uma consciência mal formada.
O ‘pode’ ou ‘não pode fazer’ são respostas que atualmente tornaram-se obsoletas. É preciso que os pais examinem o comportamento de seus pequenos, e se desenvolvam com eles. A criança necessita dessa instrução familiar que muitas vezes é omitida ou mal dada.
Fazer somente o que a criança quer, ser taxativo ou rigoroso com os seus erros, ter sentimentos e atitudes de superproteção, criar expectativas incoerentes com as capacidades físico-psíquicas da criança, são atitudes comumente observadas nas famílias contemporâneas. O pior de tudo isso é que os pais não tomam consciência de suas famílias na educação dos filhos, e perdem campo dentro do seu próprio lar para a mentalidade capitalista, hedonista e individualista da sociedade atual. Não é fácil pensar novos métodos e maneiras de tratamentos, muito menos, dialogar e aconselhar a criança. Dar respostas prontas torna-se mais cômodo e menos desgastante.
É preciso “aprender a aprender” que a criança é um ser em constante diálogo. Só assim a educação familiar chegará ao seu objetivo que é formar pessoas íntegras, felizes e não moldadas de acordo com as ideologias do mundo.
Fonte: Canção Nova / Livro Educar na Curiosidade