Agosto Dourado acontece no mesmo mês que é comemorado o dia dos pais, não é uma coincidência!
Mesmo que não possa amamentar, o pai e seu apoio impactam de forma positiva em todo o núcleo familiar. É importante fortalecer esse vínculo desde o início da vida. Além disso, é bom para as mamães, que podem compartilhar e dividir a carga emocional e física de cuidar e nutrir a criança.
Não é à toa que famílias que fizeram imersão prévia no tema alcançam maiores taxas de sucesso no aleitamento materno.
Segundo estudo canadense divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, nessas famílias, chega a 95% a taxa de crianças em aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade. No grupo em que os pais só se informaram sobre o assunto após o nascimento, esse número cai para 88%.
Gostaria de exercer uma paternidade ativa?
Separamos abaixo alguns fatos sobre amamentação que o pai precisa saber antes mesmo do nascimento do bebê.
- Não existe leite fraco – O leite materno tem cerca de 250 substâncias bioativas, proteínas, vitaminas, gorduras, açúcares e água
- O estresse pode afetar a produção de leite – A glândula que regula as emoções é a mesma que produz os hormônios, como a prolactina, que é responsável pela produção do leite
- Amamentar cansa e pode doer – O organismo da mulher gasta cerca de 500 calorias por dia para produzir leite. Demanda muito esforço. Além disso, pode haver fissuras no mamilo e ingurgitamentos mamários (empedramento do leite), que provocam dores muito fortes.
Saiba mais: Dor ao amamentar: quais são as causas e como prevenir? - Nem todo choro do bebê é fome – Essa é a única forma que o bebê tem de comunicar todas as suas necessidades: calor, frio, fralda suja, cólica, ou vontade de colinho.
Como o pai pode apoiar o aleitamento materno
Ao se informar sobre o assunto, o pai percebe o quanto é importante apoiar a decisão materna de amamentar. E ele pode ajudar proporcionando um ambiente confortável, dividindo outras tarefas e acolhendo mãe e bebê. Veja algumas dicas práticas:
- À noite, pegar o bebê e levar até a mãe na hora de mamar. Ficar com o bebê para ajudar na hora de arrotar.
- Assumir tarefas da casa e com outros filhos para que a mãe tenha disponibilidade para amamentar.
- Reconhecer o esforço e elogiar a mãe e a decisão de amamentar.
- Levar água para a mãe, e ajudar a ela e ao bebê a ficarem confortáveis para o aleitamento, em casa ou em qualquer outro ambiente.
- Aprender técnicas para oferecer leite materno com copinho, quando a mãe precisar se ausentar. Isso porque a mamadeira pode gerar confusão de bicos e vir a atrapalhar a pega no peito.
A relação entre pai e filho começa antes mesmo do nascimento e se renova e fortalece a cada dia. E é natural que surjam muitas dúvidas. Por isso, aprender e conversar sobre as decisões em conjunto é muito melhor para todos.
Fonte: extraído e adaptado UNIMED VIVER BEM