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Inquietude materna e o papel do pai

Como manter essa sintonia com o filho

Após o parto, é normal que a mãe esteja bem mais sensível, e de certa forma, é útil se aproximar mais de seu filho e se dispor das necessidades do seu pequeno de forma bastante intuitiva. Usando a empatia para manter essa sincronia e “sentir o mesmo que ele, como se fossem um só”, é uma fase importante que a mãe aprende a ouvir todas as necessidades da criança.

Essa característica sensível da mãe, pode perturbar e complicar a relação com o seu companheiro. Na verdade esse sentimento “à flor da pele”, propicia compreender melhor a criança. Então é super normal esse potencial empático para captar e ajustar-se às necessidades do seu filho.

Por esse motivo, é tão importante o apoio do companheiro, além da ajuda financeira, emocional, nas tarefas domésticas e em seu papel de pai com os filhos. Poderá contribuir com muito carinho e atenção para que a mãe se sinta amada e valorizada, naturalmente essa motivação permite que ela desempenhe com mais segurança, alegria e contentamento sua função materna.

Papel do pai

O vínculo afetivo homem-mulher é a base para a família, mesmo que o assunto em questão seja o vínculo mãe-filho, a participação do pai é extremamente importante em todas as fases da vida da criança.

Durante a gravidez a mãe pode incluir e aproximar o pai do feto e essa formação do vínculo com o seu filho. Essa inclusão permite que ele também embarque na experiência. Sendo assim, o bom relacionamento e harmonia dentro de casa, como também o total apoio do pai à mãe, é o fator determinante para o fortalecimento do vínculo entre os três!

Com o nascimento do bebê, nasce uma família e uma nova forma de relacionamento. É preciso se adaptar à nova fase: o relacionamento pais-filho. “A presença do pai durante o trabalho de parto e o nascimento tem sido cada vez mais estimulada, pois possibilita que a mãe se sinta apoiada e é uma boa oportunidade para o pai desenvolver seu vínculo com o bebê”.

“As brigas entre o casal provocam no bebê ansiedade e medo de perder um dos pais. Assim, pode-se dizer que o lar é como um jardim, no qual pai e mãe precisam cultivar boas sementes, dentre elas: amor, harmonia, respeito e companheirismo”.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria

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