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Quais fatores determinam o parto?

Dúvidas e pontos comuns de discussões

Realmente ter o bebê em casa é um sonho não é mesmo?… Mas algumas (ou muitas) mulheres se sentem mais seguras em ter o bebê em um hospital, acompanhadas por médicos, enquanto outras, preferem dar à luz sem essa intervenção. Você tem a chance de optar pelo lugar caso sua escolha não ofereça risco à sua saúde ou à do bebê.

Saiba se a gestante pode escolher o parto

Como mencionamos, a vontade da gestante deve ouvida pelo médico. De acordo com a resolução Nº 2.144/2016 do Conselho Federal de Medicina (CFM), a mãe pode escolher o tipo de parto, durante as consultas pré-natal. Porém, o obstetra deve informá-la dos riscos e benefícios de cada um.

Também, deve alertar que em casos de emergência, que possam pôr em risco a vida da mãe ou do bebê, a situação muda. Assim como quando a gestante possui qualquer fator que a impossibilite de seguir seu desejo, como algumas doenças. Nessas ocorrências, quem deve informar qual a melhor opção é o obstetra.

Principalmente entre as mães de primeira viagem, há muitas dúvidas sobre poder, ou não, escolher entre o parto normal ou cesárea. Na sequência, você poderá conhecer um pouco mais sobre cada um.

Parto normal: o que é, vantagens, desvantagens e indicações

O parto normal, geralmente, é a primeira indicação para a gestante – salvo casos onde apenas a cesárea pode ser realizada, como você verá mais adiante. Então, ele apresenta algumas vantagens. O primeiro ponto é a recuperação: ela é muito mais rápida, quando comparada à outra modalidade. Ainda, a grávida que dá à luz por esse meio, possui menos dor no pós-parto.

Além disso, ele proporciona menos chances de risco para a paciente e para o bebê, pois, diminui o risco de infecção em ambos. A criança, também, tem menos possibilidades de ter doenças respiratórias. Podemos citar, ainda, a amamentação que é mais fácil nesses tipos de parto. Entretanto, há alguns pontos que são considerados como negativos por algumas mulheres. Os principais são: o trabalho de parto, que é mais longo, podendo levar até doze horas, e a dor é em maior intensidade.

O parto normal, normalmente, é indicado para todas as mulheres, no início da gestação. A não ser mulheres que já fizeram duas ou mais cesáreas, ou que possuam doenças, como cardiovascular e pulmonar. Porém, no decorrer da gravidez, algumas situações podem mudar e a mamãe pode precisar optar por uma cesárea, como você poderá conferir no próximo item.

A perspectiva médica

Geralmente os médicos não incentivam nascimentos em casa porque tem menos controle sobre o progresso do parto. No entanto, se você já se decidiu sobre o assunto, saiba que não há contradições médicas, por isso converse com seu obstetra.

Alívio da dor

Evitar a intervenção médica (que geralmente inclui anestesia peridural e monitoramento eletrônico do feto) não raro faz parte dos motivos de optar por ter filho em casa. Mesmo assim, ainda que você queira manter o nascimento o mais natural possível, depois que o trabalho de parto se inicia é possível contar com algumas estratégias que amenizam a dor. A parteira ou obstetriz – profissional que tem formação de enfermeira obstetra, pode lhe oferecer uma droga chamada petidina. No caso da anestesia peridural, no entanto, não fará parte das opções.

Organização

Pensar nos detalhes de um parto em casa talvez não seja tão simples como agendar um horário para dar à luz em hospital. Porém a maioria das mulheres que optam por ter o bebê no aconchego do lar relatam a experiência como muito gratificante!

Como identificar se realmente você está em trabalho de parto

O único sinal preciso de que você está iniciando o primeiro estágio do trabalho de parto é apresentar contrações regulares, que ajudarão a abrir o colo do útero. Mas só poderá ser confirmado apenas por meio de exame interno. Se você estiver em dúvida, entre em contato com o médico ou maternidade para mais informações e aconselhamento.

Fonte: Centro Médico Martins

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