Se o seu filho é muito afetuoso, e gosta de ser abraçado, mas o outro menor parece estar te fazendo um favor para abraçá-lo, esse conteúdo é pra você!
Esse é um clássico exemplo de que até na mesma família não existem duas crianças iguais. Algumas são extremamente sociáveis; outras são tímidas. Algumas choram e sensibilizam à menor ofensa; outras, quase nunca. Algumas são afetuosas; outras, não.
São normais essas diferenças e é importante que os adultos as respeitem. Portanto, se o seu filhinho (ou uma criança de qualquer idade) se contrai, se torce e foge, ou mostra, por qualquer outro meio, que não aprecia estas demonstrações de afeto, respeite o desejo dele. Deve prestar atenção se isso ocorre desde o início, ou se manifestou recentemente. Converse e procure uma orientação profissional.
Algumas crianças não se incomodam com carinhos discretos em casa, mas se opõem a demonstrações públicas. É importante respeitar essa preferência. No entanto, se seu filho nunca aceitar ser abraçado ou colocado no colo, parecer distante e inatingível, tanto física quanto emocionalmente, o momento oportuno para discutir essa questão com o médico.
Muitos pais não sabem quais são os limites que devem adotar nas demonstrações de afeto à criança. Afinal, muito se ouve sobre abuso sexual que começa a preocupação dentro de casa, se preocupar com um abraço ou um tapinha no bumbum podem ou não ser inadequados.
O contato físico é uma parte muito importante de qualquer relacionamento, e ainda mais no relacionamento entre pais e filhos.
Um exemplo entre os animais, como os primatas, os indivíduos jovens não se desenvolvem normalmente se não tiverem um contato físico regular com as mães. O contato é fundamental, por isso, deve conhecer e saber distinguir sua intenção, seja dentro de casa e principalmente fora. Ao conhecer sua importância, será perceptível na educação das crianças, pois acaba influenciando a saúde, o desenvolvimento e o bem-estar tanto de toda família.
Porém, existem limites. Qualquer contato que cause desconforto à criança, seja um tipo específico de abraço, certa intensidade deve sempre ser evitado. E naturalmente qualquer tipo de contato que estimule à criança, não é saudável. Se você perceber que esse tipo de contato esteja acontecendo com sua filha ou filho, procure imediatamente uma orientação profissional.