O desenvolvimento emocional e social da criança sofre forte influência de fatores ambientais
Por sofrer forte influência de fatores ambientais (como a quantidade de estímulos, o vínculo com a mãe, o número de irmãos etc.) o desenvolvimento emocional e social da criança apresenta maior variação individual do que o desenvolvimento motor e sua percepção. A emoção consiste nos sentimentos da criança e tudo que expressa. O desenvolvimento social inclui os passos necessários para formar as relações com a mãe, o pai e as outras pessoas. Todo ambiente em que a criança vive, como a capacidade de alimentar-se e vestir-se, são influenciadas pelo temperamento da criança.
A busca pela independência
A criança busca independência e autonomia no início do segundo ano de vida e sente-se “livre” para ir para todos os lugares, quer um “descanso” dos pais e cuidadores e passa a testar seus limites. Recusa alimentos e quer alimentar-se sozinho, a partir daí, iniciam-se as “birras”, uma manifestação clássica pela autonomia. No entanto, quando seu desejo não é atendido, começará a chorar, bater, ou, até mesmo, se jogar no chão. Afinal, a palavra “não” é comum por aqui.
A fase de reaproximação
Para muitas crianças, esse período de independência dará lugar, após os 18 meses, a uma fase de apego, conhecida como fase de reaproximação. Muitos pais relatam que seus filhos querem ficar o tempo todo por perto. Como na hora de dormir por exemplo, costuma ser difícil. Muitas crianças usam uma coberta ou um brinquedo como objeto para proporcionar conforto na ausência dos pais.
Nesse período de turbulência emocional, faça “acordos” com a criança, normalmente funciona. Por exemplo, adquira uma rotina antes de colocar a criança para dormir no horário estipulado, a mãe, o pai ou ambos podem contar-lhe uma história, fazer uma massagem relaxante, ouvir uma música juntos ou cantar para o seu filho. Existem muitas formas para acalmar e ajudá -la a perceber que dormir, além de necessário para a sua saúde física, emocional e mental, deixará próximo dos seus pais.
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria