O nascimento de um irmãozinho, surge muitas vezes como uma ameaça de perder o espaço, amor e atenção dos pais. Mas compartilhar amor, é muito mais prazeroso e com certeza, essa energia pode ser trabalhada em casa. Da maneira certa, estimule e permita que o primogênito ganhe confiança suficiente. Para que a chegada do segundo bebê, seja só alegria.

A situação ao parecer uma zona de conflito no cotidiano, se resolve com muito diálogo, carinho e deixar de lado qualquer reação agressiva. Etapas que você adaptará, para que os comportamentos sejam positivos.

O amor de irmão é a coisa mais linda. Então, contribua para o crescimento e a união desses laços! <3

Muito importante que divida seu tempo. Para que não surja insegurança, ciúmes ou qualquer tipo de agressividade.
Desde a sua geração no ventre, dosar esse amor e elogios pode ser uma etapa difícil. Visto que o amor que nasce no coração dos pais é enorme! A criança além de se sentir ameaçada, muitas vezes abala sua autoestima. Principalmente quando os pais elogiam todas as “coisas fofas” que demonstram na chegada do novo bebê.

Não se iluda! Mesmo que tenham filhos maiores e demonstram aquela super alegria, por conta dos familiares e pessoas do convívio familiar, contribuirão para essa desvalorização sem perceber…

Pulso firme com agressões

A compreensão é essencial, se mantendo no controle sempre! Existe a insegurança, uma das formas e exercício para se relacionar com o sentimento de frustração. Faz parte!

A psicóloga Veronika Eleutério complementa: “Impor castigos não físicos, privá-lo de brinquedos ou levá-lo para um local onde ele reflita sobre o evento são medidas que os pais podem tomar. Essa dinâmica resulta em sucesso quando, na sequência, há um diálogo sobre o porquê do castigo e o reforço de que o amor permanece o mesmo. É preciso deixar claro para a criança que suas ações levam à rejeição, não sua pessoa.”

Dicas para evitar atritos entre o primogênito e o bebê

– Durante a gestação, estimule o primogênito a tocar sua barriga e demonstre carinho por essa interação entre ele e o filho que ainda nascerá.

– Inclua o mais velho na preparação para a chegada do bebê: mostre as roupinhas quando começar a montar o enxoval e peça a opinião dele em relação aos objetos do quarto, por exemplo.

– Diga que precisará de sua ajuda nos cuidados com o caçula, que será pequenininho e necessitará de atenção, assim como aconteceu com ele quando era recém-nascido.

– Reforce que gosta da fase mais avançada pela qual ele passa, que é uma vantagem poder contar com uma criança com suas qualidades nesse momento de mudança.

– Seja tolerante com as possíveis reações negativas, mas sem perder o controle da situação.

– Mantenha atividades e brincadeiras para serem feitas exclusivamente com o filho mais velho. O espaço dele dentro da rotina da família deve ser preservado.

– Evite mudanças significativas, como troca de escola e retirada de chupeta, mamadeira ou fralda.

– Elogie atitudes positivas.

(Fonte – Filhos / Shirley Santos, psicóloga do Centro Pediátrico da Lagoa)