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Anemia por deficiência de ferro

Anemia ferropriva: deficiência de ferro é um dos fatores que podem estar associados à mortalidade materna

Hoje, 31 de agosto, celebramos o Dia do Nutricionista. Esta data visa homenagear o profissional responsável por planejar programas de alimentação. E com a chegada da gravidez, é muito importante que a mulher comece uma programação alimentar e mudar diversos aspectos da sua rotina para ter uma gestação tranquila e um bebê saudável. Além da alimentação, em especial o consumo de vitaminas e outros elementos nutricionais fundamentais para o bom desenvolvimento do feto, como o ômega 3, o ácido fólico, o cálcio e o ferro.
Segundo pesquisa nacional, mulheres e crianças são os públicos com maior prevalência para a anemia ferropriva.

A anemia por deficiência de ferro, é a mais comum entre as manifestações da doença, sendo responsável por 90% dos casos. No Brasil, esse é um problema nutricional recorrente e que atinge, principalmente, crianças, mulheres em idade fértil e gestantes.

A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde avalia a prevalência de anemia na população. Dados da PNDS constataram que 20,9% das crianças menores de 5 anos apresentavam a doença, ou seja, aproximadamente 3 milhões de crianças brasileiras. A prevalência de anemia em mulheres no país também é elevada: cerca de 29,4%.

Confira as sérias consequências, incluindo:

  • Diminuição da capacidade de aprendizagem;
  • Diminuição da produtividade no trabalho;
  • Retardamento do crescimento;
  • Apatia (morbidez);
  • Perda significativa de habilidade cognitiva;
  • Baixo peso ao nascer e mortalidade perinatal.

Além disso, pode ser a causa primária de uma entre cinco mortes de parturientes ou estar associada a até 50% das mortes. Esses efeitos sobre a saúde física e mental afetam a qualidade de vida, a produtividade e diversos fatores podem ser os causadores da doença, como:

  • Em gestantes: alimentação inadequada, não uso de suplemento de ferro profilático, complicações nutricionais, parasitoses.
  • Durante o parto/nascimento: clampeamento precoce do cordão umbilical, ausência de leite materno na primeira hora de vida, parasitoses.
  • Nos primeiros 6 meses de vida: ausência do aleitamento materno exclusivo, introdução precoce de alimentos e outros leites, parasitoses.
  • A partir dos 6 meses: alimentação complementar inadequada, baixa ingestão de ferro heme, não uso de suplemento de ferro profilático, elevada necessidade de ferro, parasitoses.

Sintomas

Os sinais e sintomas da carência de ferro são inespecíficos, sendo necessária a realização de exames laboratoriais de sangue para que seja confirmado o diagnóstico de anemia ferropriva. Os principais sinais e sintomas são:

  • Cansaço generalizado;
  • Falta de apetite;
  • Palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas);
  • Menor disposição para o trabalho;
  • Dificuldade de aprendizagem nas crianças;
  • Apatia (crianças muito “paradas”).

O tratamento para a anemia ferropriva deve ser orientado por um profissional de saúde, a partir de suplementação de ferro, com foco nas causas subjacentes responsáveis pelo desenvolvimento da doença.

Fonte: Ministério da Saúde, texto adaptado para o Blog Cheirinho de Neném

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