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Com ou sem rede de apoio materno?

Você obtém uma rede de apoio?

Você já deve ter ouvido falar ou pelo menos imagina o que significa o termo “rede de apoio”. Na realidade, você só entenderá quando nascer seu filho.

Cada maternidade se constitui de um jeito e, por mais que tenha pessoas próximas, da forma mais numerosa ou intensa em sua vida, elas nunca estarão 100% preparadas para te dar aquele auxílio necessário, adequado e respeitoso quando é preciso.

O que não fazer se quiser apoiar uma recém-mãe?

Para começar, é muito importante entender o que não é apoio. Apoio não é impor nenhum conhecimento à uma mãe que acabou de parir, por mais científico e empírico que este conhecimento se prove, ou por mais adequado à sua vista que ele seja. Apoio não é impor visitas em momentos inadequados (diga-se de passagem, nunca se proponha a ir à casa de uma puérpera antes que ela sinalize isso). Apoio não é se instalar na casa de uma recém-mãe sem ser convidado (ou pelo menos sem ter o convite previamente aceito). É preciso abrir mão dos seus próprios desejos para apoiar.

Como driblar os palpites na criação dos filhos?

Apoiar uma mãe é, antes de tudo, saber ouvir.  Observar. Entender. Somente depois, se manifestar adequadamente.

Apoio é estar a postos para lavar a louça durante uma visita, sem ficar em cima da criança, é ligar rapidinho, se der, para saber se a grana vai bem, se a fome vai bem, se os pais recém-nascidos precisam conversar sobre o que quer que seja. Apoio é dividir sua experiência sem decretar que ela representa o caminho correto. Afinal, é apenas mais uma experiência. Apoio é ajudar a mãe ser a mãe que ela quer ser para o filho dela. Apoio é facilitador, representando respeito e cuidado, vindo antes da saudade e da curiosidade. Apoio não caminha junto com a satisfação pessoal, com o desejo de visitar um recém-nascido. Apenas ouça!

Uma boa rede de apoio

Se você receber uma mensagem, como “se precisar estarei aqui”, no entanto, nem todas estão preparadas para ouvir uma mãe. Isso não é maldade, mas porque às vezes são levadas a agir para satisfazer apenas seus nossos próprios desejos e experiências.

O verdadeiro apoio é construir um rede de “fibras trançadas” de amor, cuidado e carinho para que a mãe possa repousar em paz com seu bebê, compreendendo a mudança na vida dos pais. Não basta somente estar ali, tem que alimentar o carinho e usar a empatia de forma leve e organizada.

Aquele velho papo de que “nascemos sozinhos, morremos sozinhos” não é bem assim na vida de uma recém-parida. Muitas gritam por apoio, em silêncio, por comidas gostosas, por ouvidos abertos e braços livres de vez em quando, apenas por solidariedade.

Se você sentir que pode ajudar de alguma forma uma nova mãe conhecida, corra e não chegue sem avisar.
Mande mimos e principalmente ouvidos! E a frase: conte comigo. Muito mais do que estar presente ou mandar presentes – é preciso acolher seu puerpério. É necessário respeitar a vez da mãe, deixando um caminho de carinho e respeito.

Se esse conteúdo te tocou, parabéns, você fará sua parte na rede de apoio!

Fonte: Equipe de Curadoria da Leiturinha.

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