Os pais formam as crianças, mas também as crianças formam os pais.
O recém-nascido ensinará intensidades de ternura, paciência e abnegação jamais visto – ou que seriam possíveis!
É possível considerar imaculados nossos pais, por isso, aquela pontinha de autoritarismo seguido de: “quem manda aqui sou eu”… Mas estar nessa hierarquia, representa uma enorme responsabilidade. Então, permita-se e curve-se ao aprendizado, pois independentemente da sua “posição” de mãe ou pai, seu filho inspirará em vocês um profundo cuidado e compaixão.
Deixe que a paternidade e a maternidade alarguem seus corações…
O “doar-se” (e aprenda desde cedo essa grande lição que levará para a vida toda…), tomará suas mãos e seus corações com uma surpreendente força. Temos o hábito de querer algo em troca (inconscientemente), por todas as trocas de fraldas ou noites mal dormidas. A melhor interpretação com a chegada do bebê, é o amor incondicional – o amor pleno, aquele que você não espera nada absolutamente nada em troca. Consegue imaginar isso? O surpreende da vida é o incansável caminho para o aprendizado, nunca sabemos tudo e tampouco sobre esse ser pequenino que se apresenta de forma tão indefesa, dependendo de cada ação sua para o seu desenvolvimento.
Pode parecer um pouco chocante falar sobre esse amor exagerado. Mas esse sentimento, muitas vezes confundido com “superproteção”, é alimentado espontaneamente pelas mães, levando à limitação, o que prejudica o desenvolvimento pessoal do seu filho.
Os especialistas apontam alguns riscos que afetam a saúde mental da criança, e como a chantagem emocional provocada pelas mães, pode desencadear problemas psicológicos graves no futuro.
Os riscos da superproteção
É uma obrigação protegê-los enquanto são frágeis, mas é necessário diminuir com o passar do tempo para que eles se tornem adultos independentes e felizes.
Experimente criar uma pessoa independente, todos da casa se beneficiarão.
A superproteção é perigosa e comprovada, pode causar danos irreversíveis na vida do seu pequeno. A natureza nos ensina muito, da mesma forma que os animais são preparados para encarar os desafios, assim, devemos ensinar e preparar nossos filhos.
Deve haver equilíbrio e nada de excesso, as crianças diferentemente dos animais – É CLARO, necessitam bem mais de cuidados, levando mais tempo para se desenvolverem.
O tema é longo, mas apenas para preparar seu “estado de espírito” no futuro (que aliás o tempo voa), a importância desse assunto, começa nos primeiros cuidados, conselhos e intenções.
Hoje em dia, as mulheres trabalham, são mais independentes, possuem voz ativa dentro de casa, e logo, todos esses fatores acabam apresentando um novo cenário. É perceptível até mesmo na decoração do quarto da criança, quando pensamos na sua autonomia e na capacidade de se desenvolver.
Nunca foi tão repercutido esse assunto, afinal, vivemos uma nova era, um novo século e novas perspectivas…
Sendo assim, permita equilibrar essa “superproteção”, não ultrapassando os cuidados básicos e necessários, dando uma chance dele pensar por si mesmo.
Conheça alguns riscos:
Medo
Alertar é uma coisa, assustar é outra! Não crie uma pessoa medrosa.
Dependência emocional
Ensine e instrua seu filho a resolver os problemas (mesmo um quebra-cabeças em casa!!) ou eles serão incapazes de fazer isso lá na frente, alimentando sempre sua autoestima.
Decisões importantes
O excesso de cuidado atrapalha na independência e evolução da criança.
Pressão
Tudo é uma questão de perspectiva. Quando os pais estão ali para resolver tudo, a criança não se desenvolve e com certeza, será intolerante às frustrações da vida, tornando bem mais difícil seu convívio social.
Desenvolvimento
Deixe seu filho aprender sozinho! É necessário… A velha frase: É caindo que aprendemos a levantar.
Em resumo, a superproteção danifica a autoestima, segurança, saúde mental e frustra a criança, permitindo até mesmo que no futuro tomem decisões por ela.
Não deixe de cuidar, apenas não sufoque a criança pelos medos ocultos que você tem dela fracassar. Isso é perigoso para ambos….