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Moleira do bebê: saiba o que é e quais são os cuidados necessários

Entenda como a cabeça do bebê fica pronta para o parto

O corpo da mulher e do bebê são perfeitamente preparados para o momento do parto. Tudo se encaixa adequadamente para que tudo ocorra bem, e um sinal claro disso é o formato da cabeça do bebê: ela é mais molinha e possui as tão conhecidas moleiras, que são duas. Esse tecido flexível permite a movimentação dos ossos na hora do nascimento; posteriormente, os espaços vão se fechar com o desenvolvimento completo do crânio.

Vamos explicar mais detalhadamente o que é a moleira, qual sua importância e os cuidados que devem ser tomados.

O que é a moleira do bebê?

As moleiras do bebê, ou fontanelas, são áreas sem ossos na cabeça do recém-nascido. Essas regiões que não têm cobertura óssea são bastante perceptíveis, o que faz com que o formato da cabeça dos bebês seja diferente dos adultos. Isso acontece porque o crânio ainda está em formação e vai se fechar completamente em torno de dois anos depois do nascimento do bebê.

​Conforme explica a pediatra, “a função das moleiras é amortecer a passagem da cabeça do neném pelo canal do parto e permitir o crescimento cerebral, sem barreiras, ao longo da vida dele”.

Onde fica?

São duas as moleiras ou fontanelas: a anterior, que fica no centro da cabeça, com fácil visualização para quem olha por cima, e a posterior, que fica localizada na parte de trás da cabeça.

​Conheça, a seguir, quais são os cuidados que devem ser tomados para proteger a moleira do bebê.

Cuidados com a moleira do bebê

O primeiro cuidado que se deve ter em relação à proteção da moleira do bebê é a proximidade de objetos pontiagudos, para evitar que entrem em contato com a região e a machuque. Assim, a atenção deve ser constante.

​​Já as batidas leves de objetos que não sejam cortantes, normalmente, não apresentam riscos, no entanto, mesmo assim, é preciso ter bastante cuidado e atenção. Além disso, também é preciso ficar alerta a machucados que surjam por conta de alergias ou infecções de pele, por isso é fundamental promover uma boa higiene nessa região. Em caso de surgirem alergias ou feridas, procure um médico para a avaliação correta do quadro.

É importante observar também se alguma das moleiras está mais alta ou mais baixa, e caso perceba alterações, busque avaliação médica.

​Como saber se a moleira do bebê está normal?

É considerada normal a fontanela que, quando são passados os dedos na região, ela encontra-se flexível e, apesar disso, é resistente ao toque suave do adulto. Por isso, não fique inseguro de encostar delicadamente na região. Esse contato é importante para perceber alterações e buscar orientação médica precocemente.

Cada bebê tem suas particularidades, e até mesmo a forma da moleira pode variar um pouco de um para o outro. O que isso quer dizer? Que, em alguns casos, ela pode parecer um pouco mais funda do que em outros. “Mas a preocupação deve apenas acontecer quando há mudança em relação ao que se apresenta normalmente, ou seja, mais funda ou mais baixa que o normal, o que pode indicar desidratação grave”, explica a médica.

​Outra situação que também pode acontecer é quando o bebê está chorando ou deitado, condição em que a moleira pode ficar um pouco mais alta. Isso acontece por causa da maleabilidade do tecido. No entanto, em casos de a fontanela aumentar e a criança também apresentar sintomas como sonolência, vômitos e febre, busque um médico para ele analisar o quadro.

Quando a moleira fecha?

A médica explica que “o tempo de fechamento da moleira pode variar. Em média, a fontanela posterior fecha com até 3 meses de vida e a anterior, com até 18 meses, normalmente”.

Fonte:  Dra. Juliana Sobral, pediatra da Maternidade Brasília.

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