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O brincar na educação infantil

Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes

Se o brincar facilita a aprendizagem, então, vamos mencionar o papel do professor na educação infantil como “Guardião do Brincar”, é preciso que o educador seja a favor do lúdico, pois nada será feito se os professores não se interessarem por essa forma de educação.

O profissional precisa aumentar a criatividade, o entusiasmo, a alegria e observar as crianças no decorrer do brincar. É necessário que o educador entenda o brincar da criança. Para que o educador examine o universo infantil é preciso ter um conhecimento teórico, prático, com capacidade de observação e vontade.

Através da observação do lúdico, o educador pode obter importantes informações sobre o brincar. E essas informações definem critérios como: uma determinada brincadeira ou jogo envolvem as crianças, quais as competências dos jogadores, qual o grau de criatividade, de autonomia, iniciativa e criticidade, quais as linguagens utilizadas pelos envolvidos, se possuem interesse, motivação, afetividade, emoções e satisfação pelo brincar, se demonstram colaboração, competitividade, interação, construção de raciocínio, argumentação e opinião.

A intervenção deve revitalizar, clarificar e explicar o brincar, não dirigir as atividades. É importante que o educador determine certa “área livre” onde as crianças possam mexer, montar, fazer e criar, dando certo tempo para que a criatividade e imaginação aconteçam.

O conceito do brincar

A brincadeira não recebe uma conceituação específica. Deve ser dotada de características espontânea e prazerosa, onde a criança constrói conhecimentos.

Você sabia que quando a criança brinca, assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade?

O brincar representa uma fase no desenvolvimento da inteligência, marcada pelo domínio da assimilação sobre a acomodação, tendo como função consolidar a experiência passada.

As brincadeiras constituem extraordinário instrumento de motivação, uma vez transformam o conhecimento a ser assimilado em um recurso de ludicidade e em sadia competitividade.

Um destaque para os jogos lúdicos, se praticados ocasionalmente ou em desacordo, representam apenas inocentes e inconsequentes momentos de alegria. Mas, se visam um plano específico e são propostos em gradativos níveis de dificuldades, podem contribuir bastante para aprimorar conhecimentos, pois entende que a criança, ainda que dotada de instintos, é um ser em permanente busca de aprimoramento e que tais aprimoramentos, somente são eficientes se propostos de forma agradável, envolvente, mas, sobretudo motivador ( ANTUNES, p. 140)

Fonte: REFERÊNCIAS

ALMEIDA, N. P. EDUCAÇÃO LÚDICA: TÉCNICAS E JOGOS. São Paulo: Loyola, 1998.

ANTUNES, Celso. MANUAL DE TECNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO. Petrópoles: Vozes, 2000
.
CHATEAU, J. O JOGO NA CRIANÇA.. São Paulo: Summus, 198

PIAGET, Jean. A FORMAÇÃO DO SIMBOLO NA CRIANÇA. Rio De Janeiro: Zahar, 1975.

VYGOTSKY, L,S . A FORMAÇÃO SOCIAL DA MENTE. São Paulo: Martins fontes, 1994.

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