Perto dos dois anos de idade, uma criança teimosa pode não facilitar tirar a mamadeira, ou até mesmo o peito
Alguns pais opinam que o desmame funciona melhor quando eles não estão por perto.
Esses pais tiveram sucesso em mandar seu pequeno, durante o fim de semana, para um lugar onde estes são amados e sentem-se à vontade, mas onde não têm acesso ao seio ou mamadeira que se deseja vê-los abandonar. Esse local pode ser a casa da vovó, ou a casa de uma tia ou tio favoritos. Ficar nos ambientes e nas companhias que não associam necessariamente à amamentação ao seio ou na mamadeira parece tornar o desmame menos doloroso (da mesma forma que uma mudança de local e de atividade parece tornar menos estressante, para um diabético não comer doces).
No caso da criança, parece que “alguma coisa está faltando”, ela normalmente ficará tão ocupada em se divertir que não terá tempo de se importar muito. No entanto, quando o “passeio” terminar e a criança voltar para casa, aquela forma de alimentação favorita de forma frequente, não será só uma lembrança.
Se a criança chegar em casa pedindo a mamadeira ou o seio – fato de ter ficado “sem” durante alguns dias, tornará mais fácil para ela aceitar, quando você lhe disser: (“Meu amor, não tem mais mamadeira” ou “Eu não tenho mais leite no seio”), “mas não faz mal, porque agora você já é grandinha”. Tente imaginar para uma criança que nem completou dois anos, ter a percepção e entendimento do: acabou!
A transição será mais tranquila se você tiver o cuidado de dar a ela doses adicionais de amor e atenção, entre atividades divertidas, para desviar-lhe completamente daquelas modalidades de alimentação o pensamento. Para as māes que estão amamentando ao seio, isso só funcionará se já tiverem reduzido as mamadas para uma ou duas ao dia; de outro modo, pode haver um doloroso ingurgitamento.
Não adote essa abordagem tipo “longe dos olhos, longe do coração” se seu filho/sua filha estiver atravessando um período difícil ou tiver tido que se ajustar para outras mudanças de grande porte, ou ainda, se achar que sua ausência receberá uma dose de estresse do desmame, em vez de diminuí-lo.
Tenha paciência e ouça a voz do seu corpo, como também da criança.