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Gestantes que sofrem maus-tratos

Assumir uma postura, levando em consideração a saúde e bem-estar da mãe e do bebê, sem violência obstétrica

Você sabia que na Europa, as mulheres só vão até uma maternidade, em casos extremos ou que estejam apresentando algum problema e risco de vida para a mãe ou para o bebê, seja na rede privada ou pública?

“O Parto humanizado tem a ver com deixar a natureza fazer o seu trabalho, realizando o mínimo de intervenções médicas e deixando que a mulher assuma o seu protagonismo. É assumir uma postura respeitosa quanto aos desejos e necessidades da mãe e do bebê, levando em conta sempre sua saúde e bem-estar.”

Frederick Leboyer, nos apresentou a teoria do parto sem violência, e é claro que a comunidade médica naquele momento o ridicularizou, pois em muitos casos, as gestantes não são encorajadas, as vezes, até impedidas de optarem pelo parto normal. Isso ocorre por oposição médica ou de convênios particulares.

Quando soube da história da influenciadora Shantal Verdelho, a jornalista britânica Samantha Pearson resolveu falar.

Na quinta-feira (16), Samantha prestou depoimento ao Ministério Público de São Paulo e contou que também foi vítima de assédio moral por parte do mesmo obstetra em 2020.

O que Shantal, Samantha e outras mulheres viveram tem nome: violência obstétrica. No Brasil, quase metade das gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde sofrem maus-tratos. A maioria delas: negras, pobres, jovens e grávidas do primeiro filho.

Na terça-feira (14), o Ministério Público de São Paulo pediu uma investigação contra o médico e as denúncias estão sendo apuradas pela Promotoria de Violência Doméstica, que instaurou procedimento investigatório criminal.

O Conselho Regional de Medicina de São Paulo abriu um processo interno de apuração das denúncias de Shantal Verdelho. O Hospital São Luiz, onde aconteceu o parto, também apura a denúncia de violência obstétrica. As informações são do programa Fantástico, da TV Globo.

Se puder e houver interesse, pesquise e converse com o seu obstetra ou especialista, para proporcionar uma chegada mais tranquila do bebê.
Essa transição útero e “mundo externo”, pode ser traumática para a criança, um dos pontos abordados por Leboyer.

Analise os métodos e referências do seu médico. É importante que se sinta segura e feliz na escolha. Peça também opinião de outros profissionais até tomar uma decisão. Afinal, será um momento muito importante para toda família.

Fonte: Arlene Eisenberg, Heidi E. Murkoff e Sandee E. Hathaway – TV Globo.

 

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