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Introdução alimentar

A transição entre o leite materno e os novos alimentos

A introdução da alimentação complementar, é preciso considerar a habilidade adquirida do funcionamento do corpo e o desenvolvimento motor de uma forma geral, incluindo a parte oral (nascimento dos dentinhos – alguns bebês têm o primeiro dente aos 3 meses ou com 1 ano). Ou seja, você deve observar se seu filho tem a capacidade de mastigar e engolir alimentos.

A maioria das crianças atinge esse estágio de desenvolvimento mais ou menos aos 6 meses e ir até aproximadamente 30 meses, assim, seu filho conseguirá receber bem outros alimentos além do leite materno. Esses alimentos são importantes e, só o leite já não atende todas as necessidades nutricionais.

Essa fase de transição, caso não seja guiada da forma correta, a criança pode adoecer, seja pela administração de alimentos inadequados (qualidade ou quantidade), ou pelo risco de contaminação dos alimentos, o que favorece algumas infecções, como diversas doenças e distúrbios no aparelho digestivo, desnutrição ou mesmo obesidade. Fiquem atentos!

Antigamente, eram chamados de “alimentos de desmame”, o que significava “acostumar” com os novos alimentos, mas esse termo acabava sugerindo a total interrupção do aleitamento materno e o que se recomenda é que além da introdução de novos alimentos – a partir dos 6 meses, mantenha o aleitamento materno até os 2 anos de vida (manutenção).

Prevenindo a obesidade

Bem, infelizmente há um mito de que a criança “gordinha” é considerada saudável por amigos, vizinhos e parentes, mas também pelos próprios pais. O que engrandece a função de mãe por ser reconhecida por esse resultado.

“No entanto, a mãe confunde gordura com saúde e acredita que, se o filho comer bastante, poderá até ficar invulnerável a doenças. Na verdade, essa superalimentação poderá levá-lo a desenvolver obesidade – doença grave, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como o principal desafio nutricional do século XXI”. É essencial que a criança coma apenas o que consegue e adquira limites físicos e psíquicos, baseado nos exemplos dentro de casa.
Coloque limites àquelas que querem comer muito mais do que necessitam, e explique os problemas da ingestão exagerada de alimentos. Recorra para ajuda profissional, caso perceba que tenha a necessidade e descontrole na alimentação e peso.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria

 

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