O primeiro passo foi dado!

A medida já foi aceita pela Comissão de Assuntos Sociais, mas será analisada pela Câmara dos Deputados

Todas as mamães dizem que não é fácil conciliar os cuidados com o bebê e sua profissão. Uma enorme angústia começa quando é preciso retornar ao trabalho. Perceberá que ninguém cuidará do seu pequeno tão bem quanto você. Onde deixá-lo? Interromper a amamentação entre outros desafios e problemas que enfrentará… Aqui no Brasil e outros países, as mulheres têm apenas 120 dias de licença-maternidade, mas a boa notícia é que essa situação está prestes a mudar!

Na última quarta-feira, 04, uma proposta que prevê aumentar para 180 dias esse período foi aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Na ocasião, o relator Paulo Paim (PT-RS) falou sobre os benefícios: “De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, os bebês que ficam seis meses ao lado da mãe têm reduzidas as chances de contrair pneumonia, desenvolver anemia e sofrer com crises de diarreia. O Brasil gasta somas altíssimas por ano para atender crianças com doenças que poderiam ser evitadas, caso a amamentação regular tivesse acontecido durante estes primeiros meses de vida”. (Fonte: Bebe – Abril)

Paim elogiou Rose de Freitas, a senadora do PMDB que criou o projeto, e informou sobre os benefícios do programa Empresa Cidadã, que proporciona auxilio para as instituições que valorizam esses direitos dos pais e estendem a licença-maternidade. Apesar do projeto ter avançado bastante, lembramos que a proposta ainda deverá passar pela análise da Câmara dos Deputados e, posteriormente, ser inserida no ambiente corporativo.

Durante a discussão da medida, alguns políticos mostraram que têm posições contrárias. O senador Cidinho (PR-MT) apontou que a prática pode prejudicar as contratações de mulheres no mercado. “Aqui na CAS o negócio é jogar a conta para as empresas pagarem, é jogar pra platéia. Avaliam que estão ajudando e podem estar criando mais dificuldades”, opiniou.