Evento inesperado, exige algumas providências imediatas
Ninguém espera ou conta com um parto prematuro, mas é um acontecimento estressante que impede o preparo psicológico da mãe no final da gravidez e a coloca numa situação bastante complicada.
Além da angústia da mãe, surgem várias perguntas em sua mente, como: Por que isso aconteceu comigo? Será que fiz algo de errado? Fique tranquila, normalmente a mãe não fez nada errado. Não deve se culpar, pois a prematuridade pode ocorrer devido a várias intercorrências durante a gravidez, não necessariamente dependem diretamente da mãe.
Já falamos sobre o vínculo mãe-filho e a importância dessa ligação. No caso de bebês prematuros, até mesmo os internados em UTI neonatal – onde a mãe não pode segurar o seu bebê no colo, poderá tocá-lo, acariciá-lo e conversar com ele. Assim que for possível, ofereça seu leite, pois essas medidas por mais simples que sejam, são valiosas para a saúde do bebê e o vínculo mãe-filho.
Na última semana foi divulgado em rede nacional um caso de uma bebê prematura que estava na UTI neonatal e caiu da incubadora por falta de atenção e cuidado. Claro que a responsabilidade neste caso é inteiramente do hospital, mas é muito importante que não descuide do seu filho em momento algum. Havendo possibilidade, esteja por perto ou confie um cuidador para garantir a segurança da criança.
Vale ressaltar que NUNCA deve deixar o bebê sozinho, seja em casa, no hospital ou em qualquer lugar.
Veja o que aconteceu em alguns segundos de descuido:
Para as mamães:
Quando o bebê sair da incubadora e estiver estável, podendo mamar, coloque-o junto ao tórax materno (pele a pele), entre os seios, para que ele possa mamar quando quiser. Esse procedimento é chamado de “cuidado canguru”, por ser semelhante à forma como o canguru carrega seu filhote. Esse tipo de cuidado favorece 0 aleitamento materno, a manutenção da temperatura do bebê e permite que as mães se sintam mais competentes e satisfeitas.
Falando com o pediatra
Nos casos de prematuridade é comum surgir sentimentos de insegurança, ansiedade, estresse, culpa, impotência, diminuição de autoestima e até depressão. Para se acalmarem – principalmente as mães, sempre consulte o pediatra para saber como anda a saúde do bebê.
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria