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Teste do coraçãozinho

O teste do coraçãozinho é um exame simples que tem a função de verificar se existe algum problema no coração do recém-nascido.

Logo após o nascimento, o bebê deve passar por uma triagem neonatal e realizar diversos exames para checar como está sua saúde. Entre eles, destaca-se o teste do coraçãozinho, que visa averiguar se a criança apresenta alguma cardiopatia congênita, ou seja, nasceu com alguma anomalia no coração.
Bastante simples, o teste do coraçãozinho pode fazer o diagnóstico precoce de diversas doenças cardíacas, podendo inclusive evitar óbitos dos bebês.

Qual a função do teste do coraçãozinho?

O teste do coraçãozinho é um exame simples que tem a função de verificar se existe algum problema no coração do recém-nascido.
De forma geral, seu objetivo é detectar precocemente possíveis anomalias cardíacas congênitas, ou seja, condições que estão presentes desde o nascimento.
Este exame antecipa a necessidade de intervenções médicas e pode evitar óbitos no primeiro mês de vida.

Quando o teste do coraçãozinho é realizado?

O teste do coraçãozinho deve ser realizado logo nos primeiros dias de vida do bebê, até 48h de seu nascimento, de preferência.
Geralmente, os hospitais e as maternidades incluem esse exame entre os procedimentos de rotina que são fundamentais após o nascimento.
No Brasil, o teste do coraçãozinho é obrigatório por lei e deve fazer parte dos exames de triagem neonatal, juntamente com o teste do pezinho, por exemplo.
De forma geral, essa triagem cardíaca deve ser realizada entre 24 e 48h após o nascimento do bebê.

Como é feito o teste do coraçãozinho?

O teste do coraçãozinho é considerado um exame não invasivo e simples de ser feito.
Ele realiza a medição da oxigenação sanguínea do bebê por meio de sensores que são colocados nas extremidades do corpo, como mãos e pés.
Este equipamento calcula a saturação de oxigênio no sangue e indica se há um possível problema cardíaco.
Quando há suspeita de alguma anomalia cardíaca, um cardiologista pode solicitar outros exames, como o ecocardiograma, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento, caso seja necessário.

Quais doenças o teste do coraçãozinho pode detectar?

Várias doenças e anomalias cardíacas congênitas podem ser detectadas por meio do teste do coraçãozinho. Entre elas, estão:
  • Defeitos do septo atrial ou ventricular;
  • Estenose pulmonar, o que dificulta o fluxo sanguíneo para os pulmões;
  • Estenose aórtica, o que atrapalha o fluxo sanguíneo para o resto do corpo;
  • Estreitamento da aorta, que é a principal artéria que leva o sangue do coração para o corpo;
  • Tetralogia de Fallot, que são quatro defeitos cardíacos que afetam a função do coração.

O que é cardiopatia congênita?

A cardiopatia congênita pode ser definida como qualquer anormalidade ou má-formação que ocorre no coração desde o nascimento.
Os problemas variam na gravidade, podendo ser defeitos cardíacos leves (não causando sintomas) ou graves (que oferecem riscos à vida do bebê).

Como a cardiopatia congênita é tratada?

O tratamento e o prognóstico das cardiopatias congênitas variam de acordo com o tipo e a gravidade da anomalia.
Geralmente, o tratamento envolve:
  • Acompanhamento médico especializado, com cardiologista pediátrico
  • Quando é uma cardiopatia leve, geralmente é preciso apenas o acompanhamento e monitoramento regular para que a condição não se agrave e cause complicações.
  • Uso de medicações
  • Os medicamentos controlam os sintomas e ajudam a melhorar a função cardíaca. Em alguns casos, a cirurgia cardíaca é indicada para corrigir a malformação ou restaurar a função do órgão.
  • Cateterismo intervencionista
  • Visa corrigir defeitos cardíacos de uma forma minimamente invasiva. Dessa forma, ocorre a inserção de cateteres pelos vasos sanguíneos para chegar até o coração e realizar reparos, como dilatar vasos ou colocar dispositivos.
  • Intervenções cirúrgicas
  • Elas variam de acordo com a necessidade de coração ou alívio dos sintomas.
  • Vale destacar que o diagnóstico precoce da cardiopatia congênita é fundamental para minimizar os riscos de óbitos e garantir qualidade de vida para a criança.​

Fonte: Dra. Ana Amélia Meneses Fialho Moreira, coordenadora médica da neonatologia da Maternidade Brasília.

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