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Você já ouviu falar de gravidez ectópica?

Complicações, como gravidez ectópica, são problemas que ocorrem apenas durante a gestação

Gravidez ectópica é quando o embrião, resultante da fecundação do óvulo pelo espermatozoide, se adere e começa a se desenvolver fora da cavidade uterina, local correto onde deveria se fixar. Qualquer dor ou cólicas constantes, deve informar seu médico para que revele se existe alguma anormalidade.

Para a nossa sorte, são muito poucos os casos de gestação que ocorre fora do útero, em geral nas Trompas de Falópio – os canais que ligam útero e ovários. Algumas, chegam a ser diagnosticadas antes de perceber que esteja grávida (são muitos os casos). Assim, se o médico tiver confirmado a sua gestação através de um exame de sangue e de um exame físico, sem sinais de gravidez tubária, você pode então ficar tranquila.

Há vários fatores que tornam as mulheres mais suscetíveis à gravidez ectópica, entre os quais:

Gravidez tubária prévia.

Doença inflamatória pélvica anterior decorrente de uma doença sexualmente transmissível.

Cirurgia tubária ou abdominal anterior, com formação de cicatriz no pré-operatório

Ligadura de trompa malsucedida (para esterilização) ou reversão da ligadura de trompa.

Uso de DIU durante a concepção (o DIU proporciona uma probabilidade maior de evitar a concepção no útero do que fora dele, aumentando o risco de gestações ectópicas entre 23 usuárias).

 

Apesar da raridade, toda gestante – sobretudo as de alto risco – deve se familiarizar com os sintomas da gestação ectópica. A cólica ocasional, provavelmente decorrente da implantação, do aumento do fluxo sangüíneo, ou de estiramentos ligamentares com o crescimento uterino, não faz parte deles. Mas se algum ou todos os sintomas listados a seguir surgirem, vão requerer avaliação médica imediata. Caso não consiga falar com um médico, dirija-se a um pronto-socorro.

Os sinais

A cólica, em câimbra, que se acentua ao toque, em geral no baixo-ventre a princípio de um dos lados, pode se irradiar para todo o abdome e ser agravada pelo esforço às necessidades fisiológicas, pela tosse e pelos movimentos. Em caso de rompimento tubário, a dor se torna aguda e constante por breve tempo antes de se difundir a região pélvica.

Pequenas manchas marrons de sangue (vaginal) ou leve hemorragia (intermitente ou persistente), que muitas vezes precedem a dor em dias ou semanas, embora possa não haver sangramento sem ruptura da trompa.

Hemorragia intensa se houver ruptura da trompa.

  • Náusea e vômito em cerca de 25% a 50% dos casos-embora difíceis de distinguir da náusea e do vômito matinais.
  • Tonteira ou fraqueza, em alguns casos, existe rompimento tubário, são comuns o pulso fraco, a pele úmida e o desmaio.
  • Dor no ombro (irradiando da pelve) em algumas mulheres.
  • Sensação de pressão no reto, em algumas mulheres.

No caso de uma gravidez ectópica, o atendimento de emergência não raro salva a trompa de Falópio da mulher e também a sua fertilidade. Com efeito, as pesquisas mostram que mais da metade das mulheres que passaram por tratamento de gravidez ectópica conseguiram engravidar espontaneamente e tiveram uma gravidez normal no período de um ano.

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