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“Gravidez por empatia”

Veja o mundo com os olhos do outro

Para a grande  maioria das pessoas, o significado de empatia, é se colocar no lugar de outra pessoa e ver o mundo com seus olhos. A palavra empatia, vem do grego (‘empatheia’) e quer dizer ‘entrar no sentimento’. Na psicologia, o termo foi usado inicialmente pelo psicólogo britânico Edward Bradford Titchener, teórico que abordou o estruturalismo como conceito psicológico.

Síndrome de Couvade ou Gravidez por Empatia

Quando alguns homens desenvolvem sintomas de gravidez, que, apesar de parecer fingimento, esses sintomas são reais.
Não é uma doença, mas um conjunto de sintomas de uma “gravidez fantasma”, uma espécie de gravidez psicológica ou “gravidez por empatia”.

Antecedentes antropológicos

O nome da síndrome vem da palavra francesa “couver”, que significa incubar. Ela designa um conjunto de sintomas involuntários associados à gestação, que não têm nenhuma causa física aparente – e que aparecem em alguns homens que vão ser pais.

Foi um antropólogo francês que utilizou esse nome pela primeira vez em 1865 para descrever os hábitos que observou em comunidades primitivas, como na antiga Grécia, diante da espera de um bebê.

Essas comunidades passavam por rituais “imitando” o que acontecia com as mulheres grávidas. O homem imitava as dores do parto, deixava de fazer suas coisas e de ter qualquer esforço físico e, quando o bebê nascia, ele o colocava no peito e simulava a amamentação.

Por outro lado, o médico ressalta que, em algumas culturas, é muito difícil para um homem expressar ansiedade – admitir, por exemplo, que tem medo de ser pai e que não sabe o que fazer. E tudo isso se reflete nos sintomas do corpo.

Assim seu corpo expressa esses sentimentos por meio de sintomas, diferentemente da empatia, provoca uma espécie de reação em cadeia.

Tratamento

Como não é considerada uma doença, não há um tratamento específico para a síndrome de Couvade.

Gil Sánchez, que também é membro da Sociedade Internacional de Saúde Mental Pré-Natal, sugere que colocar para fora as emoções e as preocupações que os homens sentem nessa situação pode ajudar a diminuir os sintomas.

Por que falar sobre empatia?

Porque quando compreendemos o sofrimento do outro, conseguimos ajudá-lo. Assim, conseguimos provocar uma resposta afetiva compatível, ou seja, usamos percepção para equilibrar a situação.

Um tema atual e muito utilizado na psicologia, uma vez que facilita a adaptação aos mais diversos ambientes sociais. Começando dentro de casa!

Na gravidez, o aumento da produção hormonal, provoca uma série de sentimentos confusos e até neuróticos. Neste período, não existe uma tabela assertiva para todas as mulheres. Essa particularidade está relacionada aos desejos e sentimentos. Por isso é relevante já que mensuramos que para cada mulher, existem reações variadas. Se estendendo na criação e educação dos seus filhos.

Quanto mais cedo a empatia se manifesta e se consolida na família, mais ela favorece a interação e compreensão de toda problemática.

Ao analisar essas condições, seja de uma criança ou adulto, é possível engajar em atividades positivas e adaptar-se em situações de grande estresse. Muitas teses apontam que ao se posicionar no lugar da outra pessoa emocionalmente tensa, trará conforto, alívio e aumento do seu humor. Em alguns casos, elevando sua autoestima.

De qualquer forma, segundo os estudos realizados sobre o tema, a maioria dos sintomas relatados pelos homens desaparece depois do parto de suas esposas.

(Fonte – BBC Mundo)

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